O Desafio da Interação Social em Crianças e Adolescentes Autistas
- Espaço Psiquismo

- 22 de out.
- 2 min de leitura

Compreender para acolher: como desenvolver habilidades e competências sociais no autismo
Ver uma criança ou adolescente autista tentar se aproximar dos colegas e ser recebido com silêncio, confusão ou rejeição é uma das experiências mais dolorosas que um cuidador ou educador pode vivenciar.
Não se trata de falta de interesse, mas da ausência de compreensão sobre como interagir. Essa dificuldade afeta diretamente o desenvolvimento emocional, cognitivo e social.
A importância da interação social
A interação social é o alicerce das relações humanas. É nesse espaço que aprendemos a dividir, negociar, entender o outro e construir vínculos.
No caso do autismo, essa aprendizagem exige intencionalidade e estratégias específicas, que tornem o convívio possível, previsível e prazeroso.
Brincadeiras com regras claras oferecem segurança e orientação, enquanto as brincadeiras livres despertam a espontaneidade e o prazer genuíno da descoberta. Quando conduzidas com sensibilidade terapêutica, ambas se tornam ferramentas poderosas de desenvolvimento.
Habilidade social x competência social
Existe, porém, uma diferença essencial que muitas vezes passa despercebida.
Habilidade social é o ato em si - iniciar uma conversa, pedir ajuda, respeitar a vez.
Competência social é compreender como e quando usar essas habilidades, considerando o contexto, as emoções e as pessoas envolvidas.
Ensinar competência social não é apenas transmitir regras. É ajudar a criança e o adolescente a compreender o mundo social e a se reconhecer dentro dele. Isso acontece nas experiências reais — nas trocas, nos jogos, nos pequenos desafios e conquistas do dia a dia.
O impacto das vivências sociais
Essas vivências constroem a base do autoconhecimento, da linguagem e da identidade.
Jogos e dinâmicas sociais estimulam empatia, autorregulação, respeito e cooperação — desenvolvendo competências essenciais para uma vida social equilibrada e significativa.
A ciência já comprovou que intervenções focadas na interação social, quando planejadas e aplicadas com propósito, podem transformar não só o comportamento, mas também a forma como a criança e o adolescente se conectam com o mundo.
Quando um jovem autista aprende a se conectar, ele não apenas fala. Ele se transforma.
Grupos para o desenvolvimento de habilidades e competências sociais
Pensando nesse processo de transformação, o Espaço Psiquismo oferece grupos terapêuticos voltados a jovens autistas, com foco no desenvolvimento de habilidades sociais, comunicação e interação funcional.
Os encontros são conduzidos por profissionais especializados e proporcionam vivências reais de convivência, empatia e respeito, fortalecendo o senso de pertencimento e a autonomia emocional.
Durante as atividades, os participantes aprendem a:
Iniciar e manter conversas com segurança
Lidar com frustrações e conflitos
Compreender e respeitar regras sociais
Desenvolver autonomia emocional e social
Nossos grupos são um ambiente seguro e acolhedor, onde cada jovem encontra apoio para descobrir o prazer de se conectar, interagir e se expressar com autenticidade.
Interessados, entre em contato:
(21) 99212-4985
Gina M. G. Sommerfeld | Coordenadora do Espaço Psiquismo
Psicologia Clínica e Saúde Psicossomática
Espaço Psiquismo Saúde e Desenvolvimento Humano
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